sábado, 8 de outubro de 2011

[Exclusivo] Freddie Allen: "Fui por um caminho errado, cometi muitos excessos...Estava completamente perdido"




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Freddie Allen é a capa dessa semana da revista People. O cantor falou sobre sua recente passagem por um centro de reabilitação, elucidando os fatos que o levaram a tal ponto. Em uma entrevista emocionante, Allen revela exclusivamente detalhes de sua vida pessoal e profissional jamais divulgados, comenta alguns dos principais boatos que circularam a cerca de si mesmo e fala um pouco sobre o novo trabalho, o EP “Make You Sweat”. Leia a entrevista na íntegra após o pulo.

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Qual o seu parecer sobre o fato de "Beat Vibe" ter tido seu lançamento no mesmo dia que "Love Addiction" de Anneliese Jones, e suas vendas terem sido profundamente afetadas no começo, recuperando-se gradativamente?
“Beat Vibe” foi meu primeiro álbum levado a sério. Isso apenas porque eu havia ganho o VMA com o clipe “On To The Next One”, do meu primeiro trabalho de fato. Até então acho que nunca tive tantos investimentos. Não me importei com isso, o público ainda me conhecia muito pouco e seria esperar demais ultrapassar as vendas de uma cantora que está a tanto tempo no mercado da música. Não tive essa pretensão. Me preocupo muito com a qualidade do que lanço, por isso me demoro muito na produção dos meus álbuns, o que acaba sendo bom. O álbum teve boas vendas, não tenho do que reclamar e acredito que a gravadora também ficou satisfeita, grande parte disso com certeza se deve à turnê (“The Discodance World Tour”)


A música "Insanity" é baseada em fatos que lhe aconteceram de verdade. Poderia explicá-los?
Acho que todos já ouviram falar dessa história. Fui parte de uma espécie de triângulo amoroso, era algo um tanto doentio. Mas acabei me envolvendo tanto com essa mulher que eu não ligava por estar em uma situação tão deprimente. Tenho vergonha de ter me comportado daquela maneira, de ter sido tão manipulado e de não ter dado um basta em tudo. Então a música nasceu daí, uma necessidade de denunciar essa situação para todos. E principalmente uma forma de liberar a raiva que tive.


"Tonight" continua na mesma linhagem eletrônica de seu disco anterior. Podemos esperar algo parecido do novo EP "Make You Sweat"?
Com certeza. Não pretendo mudar de estilo, gosto das músicas que faço. Tenho algumas músicas mais calmas, baladas românticas, mas meu foco continua sendo a música agitada, quero que as pessoas possam ouvir o meu trabalho, dançar, se divertir. “Make You Sweat” tem canções que eu amo, escolhi cada uma delas e reuni o melhor que pude produzir nesses últimos tempos, estou extremamente orgulhoso desse trabalho. 

Você trabalhou com Paul Stanton e Anneliese Jones em faixas de "Beat Vibe". Pode-se esperar novas parcerias para esse novo trabalho?
Tive algumas parcerias em duas faixas do novo álbum. Não chegam a ser colaborações, e sim vocais de apoio, alguns trechos de rap. Trabalhei com grandes produtores como Timbaland, que foi mais uma vez um grande professor pra mim. 

Após a "The Discodance World Tour", um dos maiores êxitos de sua carreira, o que o levou a se afastar da mídia?
A turnê foi extremamente prazerosa, mas também exaustiva e quando eu voltava para casa para descansar, tinha de lidar com uma chuva de flashes, perguntas da imprensa, tinha que constantemente responder aos boatos que circulavam. Quando acessei a internet acabei vendo muitas declarações maldosas, acho que me deixei levar por isso tudo. Quando busquei apoio de algumas pessoas nas quais confiava, fiquei desapontado. E isso foi demais para mim, não pude agüentar. Fui por um caminho errado, cometi muitos excessos e magoei minha família. Eu estava completamente perdido. Foi quando decidi procurar ajuda, caso contrário, provavelmente estaria morto a essa altura.
 
Quem são as pessoas mais importantes na sua vida, aquelas que realmente pode considerar como seus "melhores amigos" e que te ajudaram durante os tempos difíceis?
Minha família, primeiramente. Também tive algumas pessoas que me apoiaram nos momentos mais difíceis, como Anneliese Jones, meu empresário Alex Stevens e também Harvey Hooper. Também recebi grande carinho de amigos de infância, isso tudo foi essencial para que pudesse me reerguer.
  
Alguns rumores questionavam sua sexualidade, inclusive muitos afirmam que você teve um breve relacionamento com Henry Barker. O que tem a dizer?
Isso sempre foi uma questão pessoal e por isso não me sinto no dever de dividir com ninguém mais. Estaria mentindo se dissesse que nunca aconteceu nada. Posso dizer que certamente foi um dos erros que me levaram aonde cheguei.
  
Continuam amigos hoje em dia?
Definitivamente não. Quero proximidade apenas com pessoas que me fazem bem.
 
Como você se define quanto à sexualidade?
(Risos) Sou bissexual, não tenho vergonha de dizer isso.
 
Como você lida com a fama de womanizer? 
Já me incomodou mais, hoje procuro não dar atenção a isso. Sempre haverá comentários maldosos, aprendi a ignorá-los, é mais saudável. Infelizmente todos nós somos julgados por sermos pessoas públicas, as pessoas se dão esse direito.
  
Quais as músicas mais tocadas no seu iPod no momento?
Hum... Ando ouvindo muito meu novo álbum e também um pouco de Paul Stanton, Amanda Lewis...
 
Durante o tempo em que você esteve na rehab, quais foram as músicas e as personalidades que o ajudaram e o inspiraram a se reerguer?
Tive muita ajuda da Anneliese (Jones) do Harvey (Hooper)... Uma música que me marcou muito inclusive foi levada pelo Harvey, chamada “Wonderful”. É uma canção muito bonita sobre se valorizar, me deu muita motivação. Também tive muita ajuda do Noah e do Brayson (ex-integrantes da banda Red Alert) , sempre que podiam eles me visitavam e do Alex (Stevens, empresário). Tenho amigos maravilhosos que estiveram lá por mim, quando eu mais precisei. 

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