domingo, 4 de março de 2012

Freddie Allen: O canadense que conquistou a América

Nascido em Vancouver, Canadá, o jovem Freddie Allen sem dúvida pode se proclamar um vencedor. Dono de um belo par de olhos azuis e de um corpo desejado por muitas, o rapaz conseguiu provar seu talento além da beleza e batalhou por um lugar na acirrada indústria norte-americana. 

Agora, com seu mais novo trabalho bombando nas paradas musicais, o rapaz conta para a “V Magazine” como encara sua carreira e o sucesso; e veste a camisa de estadunidense com orgulho, mostrando seu amor pelo país que o acolheu tão carinhosamente. 

Leia a matéria na íntegra após o pulo!







Freddie Allen
O ATOR E CANTOR CANADENSE QUE ENTROU NO CORAÇÃO DA AMÉRICA


Freddie Allen surgiu tímido na indústria musical no ano de 2008. Contratado pela gravadora Play Records, o jovem lançava em seu primeiro trabalho, “Otherside”, uma verdadeira mistura de gêneros e ritmos pelo qual a crítica não morreu de amores e analisou como “Uma tentativa clara e desesperada de criar uma estrela”. Ninguém dava nada pelo rapaz e chegaram a apontá-lo apenas como um rostinho bonito que não sustentaria seus cinco minutos de fama. O rapaz provou o contrário a todos quando conseguiu se tornar o primeiro canadense em anos a emplacar um hit no top 10 da Billboard americana. “On To The Next One” foi um sucesso instantâneo que rendeu grande publicidade para Allen além de torná-lo vencedor do “Melhor Vídeo Masculino” no Video Music Awards da MTV, derrotando diversos cantores já conhecidos e adorados pelo público. Apesar das ótimas vendas do single, o EP não conseguiu estabilidade nos charts e logo caiu no esquecimento. 

Amparado pelo ambicioso empresário Alex Stevens, o rapaz não demorou a entrar em estúdio e dessa vez com grande investimento de sua gravadora. Em 2009 chegava às lojas seu segundo álbum “Beat Vibe”, um verdadeiro sucesso do gênero. O trabalho foi venerado pela crítica e ainda conseguiu dar ao cantor sua primeira turnê multimilionária. 

Com o sucesso musical, veio também a pressão da mídia. Namoros estampados nos tablóides, festas, bebidas, mau comportamento... O rapaz foi duramente criticado e encerrou seu contrato com a gravadora e com o empresário. Tudo isso levou o jovem a se internar em um centro de reabilitação, onde cumpriu um programa de seis meses para tratamento de abuso de substâncias. Ao final, a mídia já não esperava mais ouvir o nome do cantor, tido por muitos como uma grande decepção. 

O homem que conseguiu dar o pontapé inicial para o comeback de Freddie foi Phill Montalk, empresário associado à Sony Music que contratou o cantor pelo selo Columbia Records em 2011. E assim, algum tempo após sua recuperação, nascia o EP “Make You Sweat”. O trabalho foi lançado no formato EP na tentativa de emplacar talvez um ou dois hits. Porém, Freddie surpreendeu a todos e conseguiu vender impressionantes 450.000 cópias mundialmente em sua primeira semana, um recorde. E assim o rapaz se estabaleceu no mundo da música, reconquistando a simpatia do público que torcia fielmente por sua vitória e arrebatando todos os haters com um retorno fenomenal, que rendeu ainda uma edição de luxo do álbum, “Make You Sweat Deluxe Edition” e uma turnê mundial majestosa. O rapaz, com seus 25 anos, tornou-se o mais novo queridinho da América.
















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Como foi entrar nessa indústria?
Foi surreal além das minhas expectativas. Eu não acreditava que chegaria tão longe assim. Muita gente me disse que tentar algo nos Estados Unidos era perda de tempo. Sorte que não dei ouvidos a essas pessoas (risos). 

Hoje, como você se vê, após tantos sucessos e polêmicas?
Confiante e responsável. Entrar nesse ramo cedo tem suas conseqüências. Quer dizer, eu era um garoto comum que de repente era reconhecido na rua e as pessoas pagavam para me ouvir cantar e me ver em eventos, acho que isso pode ser perigosamente envaidecedor. Não digo que é inevitável ficar longe de problemas, mas para mim infelizmente foi e eu só tenho a agradecer hoje por estar aqui, vivo, e por continuar a fazer o que eu amo. 

Muitas pessoas não acreditavam que você conseguiria sobrepor a carreira musical e seria apenas um rostinho bonito. Houve algum preconceito com isso?
Talvez sim. O fato é que eu não queria me concentrar nisso, queria apenas que ouvissem a minha música e foi nisso que foquei.


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Antes de se lançar como cantor, você já fazia trabalhos cinematográficos no Canadá. A atuação também é uma paixão?
Absolutamente sim. Muitos me pedem para comparar as duas carreiras, mas é difícil. Eu comecei com filmes de pequeno orçamento na tentativa de ter alguma notoriedade que me permitisse conseguir um contrato musical...

Então a prioridade é a música?
Sim, sempre foi. Isso não significa que eu não ame atuar (risos). Fico feliz se puder conciliar as duas coisas. 

E como tem encarado a falta de privacidade por conta da fama?
Foi mais difícil no começo. É, sem dúvidas, a parte mais difícil de ser famoso. O julgamento das pessoas pode ser bem cruel. Todos cometem erros, só que comigo esses erros sempre vão vir a público.





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Dizem que alguns cantores americanos de sucesso se revoltaram com toda a atenção que você recebeu, inclusive taxando de injusta sua vitória no VMA. O que tem a dizer?
Espero apenas que eles reflitam suas próprias atitudes antes de criticarem tanto as minhas. Ninguém é perfeito. A questão é que alguns deles são hipócritas e não conseguem enxergar além do próprio umbigo. Procuro me afastar dessas pessoas.

Qual o segredo do sucesso?
Não sei (risos). Acredito que grande parte disso é a perseverança e também é fundamental se cercar de pessoas boas. 

Está acostumado a ser um role model para seus fãs?
Acho que ninguém se acostuma com isso (risos). Espero que eles possam aprender com os meus erros sem cometê-los, entende? Talvez isso seja o mais importante


 
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 Você agora voltou a ficar moreno. Como foi a mudança de visual e o que te fez mudar novamente?
(Risos) Sim. Ficar loiro Foi a primeira grande mudança que fiz ao longo desses anos, e foi bem divertido. Eu pude me aproveitar disso por algum tempo, passei despercebido em algumas situações e isso foi bem interessante (Risos). Tenho alguns projetos em andamento e então decidi voltar ao natural. 

Com tantos compromissos, é possível manter um relacionamento estável?
Sim, é possível. Algumas vezes pode ser bem difícil, mas acho que uma coisa não pode ficar no caminho da outra. Você tem que ter prioridades e se esforçar para que estar lá por quem você ama, nem que sejam apenas 5 minutos no intervalo entre uma música e outra (Risos). 

E como vai o seu coração?
Bem (risos). Estou com uma pessoa maravilhosa e não tenho do que reclamar. Estou descansando um pouco e curtindo o namoro.  

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