quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Curtis Danberry: Sensação do Pop Masculino chega ao topo da Billboard

Dono de hits como "I Think She Likes Me" "Time After Time", o cantor Curtis Danberry está sendo paparicado pela mídia após seu mais recente single “Homewrecker” ter alcançado a primeira posição no chart de singles e ter permanecido em #1 por duas semanas consecutivas. Desde seu lançamento há um mês, o single que precede o segundo disco de inéditas do cantor, vendeu mais de 1.7 milhões de cópias somente nos Estados Unidos e abriu caminho para que o álbum “Catch Me If You Can” estreasse em #1 vendendo aproximadamente 477 mil cópias em território norte-americano em sua primeira semana. A V Magazine trouxe uma reportagem completa e uma entrevista com Curtis, comentando os êxitos da carreira do  cantor,  seus projetos em  andamento e, ainda, um pouco sobre sua vida pessoal.




Para a nova estrela do Pop masculino não é nada fácil seguir a agenda lotada e os inúmeros compromissos que aumentam a cada semana. O preço da fama, para Curtis, é a perda gradativa da privacidade, e também a cobrança da mídia com relação a sua imagem. Descoberto pelo visionário empresário Andy Sampson, que também agencia Divashley e Olly Baron, o rapaz não demorou muito tempo para emplacar seu single de estreia "Delirious" em #4 na Billboard Hot Singles. No ano seguinte, sua parceria com a atual namorada Samn Groesen, a faixa "I Think She Likes Me" se tornou seu primeiro hit internacional, alcançando #1 no Euro Charts, onde permaneceu por duas semanas consecutivas. O álbum de estreia veio logo em seguida: o auto-intitulado "CURTIS", do qual foram extraídos mais três singles. A partir daí, Danberry poderia ter se acomodado e curtido o êxito que sua música estava recebendo, mas ele fez exatamente ao contrário, retornando a estúdio tão logo havia lançado seu primeiro disco. Em alguns meses, ele e sua equipe geriram o projeto mais ambicioso e custoso de sua carreira até o momento: "Catch Me If You Can", cujas músicas ganharam clipes, formando o que ele chamou de "experiência imersiva". Em outras palavras, um álbum visual que está conquistando o público e vendendo milhões de cópias ao redor do mundo.


Como você consegue conciliar a sua agenda cheia com vida pessoal? Às vezes e bem difícil. Meu manager tem que trabalhar junto com o manager da Samn [Groesen] e eles tentam ao máximo organizar nossos compromissos de modo que possamos passar a maior parte do tempo juntos. Depois que nosso primeiro filho Apollo nasceu, temos mais obrigações e responsabilidades e definitivamente ele é a nossa prioridade.

Quando você lançou “Homewrecker”, esperava que ele atingiria a primeira posição nas paradas?  Eu tinha essa ambição, mas não há como prever quanto e como será a aceitação do público sobre os novos trabalhos. Eu tinha confiança de que "Homewrecker" tinha jeito de hit, mas ainda sim foi um risco que corri, pois, ao lançar este single, eu mudei bastante o estilo sonoro que explorei no primeiro álbum,

Então está confiante de que conseguirá mais #1s nas paradas? Super confiante! Na verdade, esse foi meu primeiro #1 nos Estados Unidos, pois eu já havia conquistado a mesma posição na Europa no ano passado, quando lancei "I Think She Likes Me". Quero conquistar mais topos das paradas e para isso não pouparei esforços e dedicação.


Além da edição normal do CD, uma versão Deluxe foi lançada, qual a diferença? A edição simples contém menos faixas, enquanto que na edição de luxo tem músicas bônus e um DVD com material extra e os clipes da era anterior e desta era.

De onde surgiu a ideia de lançar um álbum visual? Na verdade não surgiu assim do nada, e nem foi fácil convencer a gravadora de aprovar o projeto. Começamos gravando alguns clipes, um após o outro, devagar, e íamos mostrando para os executivos da gravadora. Eles eventualmente gostaram tanto do resultado que aprovaram o projeto completo. Foi um risco que tomamos, mas eles me deram essa chance de falhar ou de suceder.

Pretende entrar em turnê este ano? Definitivamente sim! Estamos planejando algo bem legal, já estamos definindo coreografias, sonoplastia, efeitos especiais, figurinos, essas coisas... É bem trabalhoso e demanda muito tempo, portanto não tenho como anunciar datas ainda. 

Seu próximo single será “They Talk Sh#t About Me”... Confere? Exato. É a minha segunda parceria com a Samn. Acho que é a escolha certa para continuar a divulgar este trabalho.

E qual o significado de “They Talk Sh#t About Me”? Significa muito para mim e para a Samn. É a nossa mensagem para o público e a mídia, onde expressamos nosso ponto de vista acerca de todas as notícias que inventam sobre nós. É cada história absurda que às vezes pegamos as notícias para rir! Nessa música, damos a resposta a esse tipo de gente que se presta a inventar mentiras só para se promover em cima do nosso nome. O fato é que não estamos nem aí, somos mais fortes do que isso tudo.

O continente europeu não recebeu “Homewrecker” e nem o álbum... Há perspectiva do álbum sair lá? Há uma possibilidade, mas não será logo. Antes quero lançar outro projeto na Europa e será algo exclusivo, uma aventura em francês.

Vai lançar um disco em francês então? É o que pretendo, vamos ver se consigo divulgar este projeto ainda em 2015.

"O negócio é o seguinte: eu gravo o que está no meu coração e o que meus sentimentos dizem que é melhor pra mim; faço música porque gosto, e não para agradar a todo mundo"

Você comentou em diversas ocasiões que pretende seguir o R&B daqui para a frente. Essa transição ocorreu naturalmente? Naturalmente, não. Foi mais difícil do que eu imaginava. Quando eu estava gravando meu primeiro disco já tinha isso em mente, mas a gravadora achou melhor lançar um disco mais genérico, voltado para o mainstream, com músicas que tocariam facilmente nas rádios. E eu, na posição de artista novo não queria colocar nada a perder, então aceitei e concordei com muita coisa que eu não teria feito durante o processo criativo. O álbum no fim das contas ficou excelente, muito bem produzido, e tem músicas lá que eu simplesmente amo. Neste segundo disco eu ganhei mais liberdade no processo criativo, me deram mais chances e apostaram muitas fichas em mim. Na primeira oportunidade chamei o grupo Stereotypes e o Timbaland para produzirem pra mim, e foi como mágica. 

Você foi criticado algumas vezes por querem mudar o estilo de um álbum para o outro? Sim. Ouvi coisas do tipo "você é branco e ficaria forçado demais e até ridículo fazendo rap e hip-hop, que é música negra", mas eu sinceramente não sei o porquê desse preconceito ultrapassado e idiota. Adoro a música negra, e acho que se eu chegar aos pés de alguns vocalistas negros icônicos que fizeram história, vou ser muito agradecido. No entanto, arrisco sim fazer rap nas minhas músicas, mas nunca com pretensões de fazer mal ou afrontar alguém. Também não quero me contradizer, então o negócio é o seguinte: eu gravo o que está no meu coração e o que meus sentimentos dizem que é melhor pra mim; faço música porque gosto, e não para agradar a todo mundo.

Como você lida com a pressão de ser um modelo para os jovens, e mais, um símbolo sexual? Eu não sou perfeito, sou como qualquer um por aí, apenas tenho a sorte de ter lançado música e ter agradado ao público, que acompanha minha carreira. Sou muito grato pelos meus fãs, eles são meus melhores amigos e estão sempre lá quando eu preciso, contudo sempre deixo claro pra eles que eu cometo erros, que sou falho e errante como qualquer pessoa por aí, não sou deus (risos). E quanto ao rótulo de símbolo sexual, no começo me incomodava um pouco, admito, porque ficava envergonhado com tal classificação, mas hoje me sinto lisonjeado e satisfeito com meu corpo e minha aparência... O sofrimento diário na academia realmente vale a pena! (risos).

"Sou fã do Freddie [Allen]... Do tipo de fã que vai a shows e tem todos os CDs!"

Você e a Samn pretendem expandir a família? Sim. Da minha parte, eu acho que teria uns cinco filhos, ou mais! Só que tudo tem que ser planejado, e acontecer naturalmente, quando ambos estivermos prontos.

Como se conheceram afinal? Através do meu manager, o Andy. Ele é tio da Samn, e nos apresentou para gravarmos uma música junto...

Vocês pretendem se casar oficialmente ou apenas continuar morando juntos? Vamos casar sim, com direito a todas as formalidades e festejos que um casamento pode ter.

O que você acha das comparações frequentes que fazem entre você e o Freddie Allen? É um dos melhores elogios que poderiam me dar! Sou fã do Freddie... Do tipo de fã que vai a shows e tem todos os CDs! (risos)

Você já encontrou com ele pessoalmente? Sim. Inclusive, eu fiz vocais de apoio para várias músicas do "Stereo", mas não fui creditado. Em 2013, quando eu trabalhava no meu primeiro álbum, ele estava gravando este disco, e várias faixas que não usou caíram nas minhas mãos por intermédio do Dr Luke. Pelo que eu sei, ele não usou o repertório que o Luke ofereceu a ele, então eu gravei muito daquele material.

Além de Freddie, quais outros artistas da atualidade você curte mais? Eu ouço muito o trabalho de Paul Stanton, acompanho tudo que ele faz desde o primeiro álbum. E das artistas femininas não posso deixar de citar Marissa Reed pelo conceito que ela faz com a música que lança e Divashley, por ser um dos ícones pop mais importantes. Acho que nem preciso citar a Samn, não é, fica subentendido que amo tudo que ela faz (risos).

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