A Columbia Records, gravadora filiada ao grupo Sony Music, acabou de retirar as páginas de alguns artistas de suas mídias, além de excluí-los do release divulgado e atualizado mensalmente. Dentre os nomes que caíram fora estão Freddie Allen e Marie Louise. A gravadora vem fazendo cortes desde 2013, quando também finalizou sua parceria com Harvey Hooper. Diversos problemas e empasses levaram ao desligamento destes nomes do grupo.
Tida como uma das promessas para o mercado Pop e R&B, Marie Louise emplacou sete singles de sucesso extraídos de seu primeiro álbum "Rapsody" (2012), o qual chegou até a ser relançado e edição de luxo. Apesar de ter confirmado para a mídia e fãs no final daquele ano que havia gravado um disco novo e que esperava lançá-lo em breve, tal lançamento acabou nunca acontecendo. O principal motivo teria sido a sonoridade das músicas. A gravadora estava procurando por algo mais comercial, e o estilo ao qual a cantora estava pendendo era mais alternativo e isso consequentemente impactaria nas vendas.
Após quase quatro anos de idas e vindas a estúdios e disputas com os executivos da Columbia, Marie Louise, que havia assinado contrato para dois discos, deixa o casting após vencimento de cláusula contratual, a qual dizia que a gravadora deveria lançar outro disco dela até 2015. Marie teria feito sua parte, gravando e oferecendo material constantemente mas, por ter sido deixada "na geladeira" por parte da gravadora em favor de outros artistas, ela está em seu direito de ser liberada do contrato. Marie está livre para assinar com outro grupo, no entanto, após tantos anos sem estar na mídia, é visível que sua carreira sofreu danos. Segundo a própria Marie, o motivo mais forte que levou a seu desligamento é que ela vinha sendo boicotada em favor de outros artistas, que concordavam mais facilmente em acatar as escolhas da alta cúpula. Investimentos destinados para ela acabavam sendo revertidos para outros artistas enquanto ela não concordasse em lançar o que eles queriam. Os fãs tem dado apoio à morena através das redes sociais, e ainda não se sabe qual será seu próximo passo.
Apesar de ser cantor multi-platinado e reconhecido mundialmente como um dos maiores nomes da indústria da música, nem Freddie Allen não escapou da demissão. Na verdade, isso não é surpresa, visto que sua relação com a Sony Music só piorou desde o ano passado. Depois de ser proibido pela Sony de participar da produção dos próximos álbuns de sua esposa Anneliese Jones (desde 2013 eles mantinham um contrato com a RCA/Sony no qual ele seria responsável por produzir ou contratar produtores para trabalharem com Jones), de ter sido processado pelo grupo o qual alega que Allen teria interferido negativamente e prejudicado a carreira da morena ao neligenciar e fugir do acordo inicial, ele ainda enfrenta um divórcio conturbado sob acusações de abuso psicológico e físico.
Não é a primeira vez que a imagem de Allen se desgasta a ponto dele ser mal visto e criticado duramente pela mídia. Em 2010 ele internou-se em uma clínica de reabilitação após envolvimento com drogas e bebida e inúmeros escândalos envolvendo seu nome. Retornou com tudo no ano seguinte e experimentou outro período de sucesso estrondoso, o qual contemplou os anos de 2011 a 2013. Foram três discos (dois de inéditas e uma compilação) com milhões de cópias vendidas, shows esgotados no mundo todo, prêmios e milhões de dólares em produtos com o seu nome.
Contudo, o cantor parece que ainda não aprendeu a lidar com a pressão do sucesso e foi acusado repetidas vezes de "crises de estrelismo". Apesar do próprio negar e afirmar o contrário, os acontecimentos provam que Allen ainda não sabe cuidar de sua imagem e que seu temperamento explosivo e controlador tem lhe custado caro. Apesar dos esforços de seu assessor Lee Stevens, com quem Freddie está desde o começo de sua carreira, nada está sendo suficiente para conter o dominó de polêmicas, uma atrás da outra. Desde que finalizou a divulgação de "Stereo" (2013), Allen vem perdendo espaço para outros artistas como Curtis Danberry, Cody Henley e até mesmo Andrew Barton.
Seu casamento com a também cantora Anneliese Jones, com quem tem um filho, começou a ruir no ano passado, quando pessoas relacionadas a eles começaram a vir à mídia e falar sobre seu comportamento controlador e doentio com relação a esposa e seu trabalho. Como pode-se entender ao analisar-se o quadro geral, não é interessante para a Columbia Records e para a Sony Music mantê-lo em seu portfólio de artistas. Fãs tem dado suporte para o ídolo, inclusive chegando a hostilizar a cantora Anneliese via redes sociais. Apesar disso, a maioria dos artistas e da mídia estão pendendo para o lado da morena, uma vez que suas acusações de abuso tem fundamento, testemunhas e até mesmo provas. O que vai acontecer daqui em diante é uma incógnita.
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