domingo, 10 de março de 2024

O império musical de Curtis Danberry cresce: recém fundada Oblivion Records adquire catálogo da Play Records

Dois primeiros álbuns de Freddie Allen agora pertencem à Oblivion Records:
cantor não está feliz com novo acordo

Curtis Danberry é exemplo vivo da fusão visionária entre arte e negócios. Sua carreira multifacetada agora alcança um novo ápice com a fundação de sua própria gravadora, a Oblivion Records

No entanto, essa escalada para o sucesso não vem sem controvérsias, como demonstrado pela recente aquisição do catálogo da antiga Play Records e afiliados, uma movimentação que deixou artistas antigos da gravadora antecessora furiosos. O catálogo contém os primeiros álbuns de artistas como Freddie Allen, Divashley e Marissa Reed.

Saiba mais após o pulo!

Ao fundar a Oblivion Records, Curtis manteve sua parceria de mais de uma década com a Interscope Records e a Universal Music para divulgação e distribuição de seus projetos próprios e de artistas que ele pretende assinar. Desta forma, o cantor terá mais liberdade criativa e elevará seu status de businessman. "Quando criei a Oblivion Records, meu objetivo era simples: proporcionar um ambiente onde os artistas pudessem prosperar e ser verdadeiramente ouvidos", declarou Danberry em uma entrevista recente.

No entanto, o mais recente movimento da Oblivion Records de adquirir o catálogo completo da Play Records trouxe à tona tensões dentro da indústria musical. A Play Records encerrou suas atividades há alguns anos, mas seu catálogo permanecia sob tutela do empresário Nate Fowler, o qual decidiu vende-lo a Curtis por 350 milhões de dólares, ficando livre dedicar-se a outros projetos. É importante lembrar que, em seu auge, a Play Records foi uma plataforma importante para vários artistas, incluindo nomes conhecidos como Annelies Jones, Marissa Reed, Stacy Sephora, Patricia Angie, Aly WilliamsLauren Reed, Serena DigbyFreddie Allen e Divashley. Desta lista, os dois últimos expressaram sua frustração e indignação com a recente aquisição.

Freddie Allen, cujos dois primeiros álbuns "Otherside" e "Beat Vibe" agora fazem parte do catálogo da Oblivion Records, lamentou a mudança. "Nate [Fowler] sempre foi meu amigo e eu estava acostumado a lidar diretamente com ele. Foi lá que minha carreira decolou, e agora, de repente, vejo meus dois primeiros discos sob uma nova bandeira sem escolha", disse Allen em uma declaração via live no Instagram. A ironia é que recentemente Freddie acusou Curtis de copiar seu estilo musical em seu novo single "Starstruck", citando exatamente "Beat Vibe" como "vítima" da inspiração e agora tal disco pertence a Curtis. Isso deixou Freddie furioso e especula-se que ele já sabia da aquisição há algum tempo, por isso alfinetou Danberry na semana passada.

Divashley surtada

Divashley, outra artista cujos trabalhos "Divashley", "D.I.V.A.", "This is Diva Soundtrack" e "Haus of Diva" foram adquirido pela Oblivion Records, ecoou os sentimentos de Allen. "É uma traição aos artistas que construíram a reputação da Play Records ao longo dos anos. Sinto-me desrespeitada e frustrada com essa aquisição.", afirmou Divashley, que havia tentato comprar os direitos de seus discos várias vezes, porém Nate negou-se a vendê-los para ela. A loira teria tentado encontrar com Nate diversas vezes para fazer com que mudasse de ideia, mas não obteve sucesso.

Outros discos que agora pertencem à Oblivion Records são: "The Little Things" de Aly Williams; o álbum auto intitulado de Lauren Reed; "Dirty Desire" de Patricia Angie; "My Favourite Game" e "Me and My Imagination" de Marissa Reed; "Unfold" e "Daybreak" de Serena Digby e "Satisfaction" de Stacy Sephora.

Anneliese é dona de sua discografia completa

Os primeiros álbuns de Anneliese Jones não fizeram parte da negociação, pois ela já os havia adquirido em 2019 quando fundou seu próprio selo.

Apesar das críticas, Curtis está confiante de que a Oblivion Records se tornará um catalisador para a inovação e o talento na indústria musical. "Entendo as preocupações dos artistas afetados, mas estou comprometido em honrar seu legado na Oblivion Records", enfatizou.

Dizem nos bastidores que a maior revolta por parte dos artistas é com relação aos lucros gerados pelas músicas, especialmente nas plataformas de streaming. O novo contrato prevê que a Oblivion Records fique com 75% dos lucros gerados pelas faixas e dos álbuns em vendas digitais, físicas e streaming, diferente dos 50% para cada quando Nate encabeçava a gravadora. 

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