Após surpreender seus fãs lançando no mesmo dia o primeiro single e video do seu próximo trabalho, Samn Groesen contou (quase) tudo sobre o seu tão aguardado quinto álbum de estúdio numa entrevista exclusiva para a Dazed & Confused Magazine. Fotografada por Mariano Vivanco, além de mostrar as belas curvas num ensaio pra lá de sexy, a mãe do Apollo também conversou sobre maternidade, casamento e projetos paralelos. Confira a entrevista completa após o pulo!
Após o lançamento de sua primeira coletânea "Sayit: The Greatest Hits" e uma curta turnê para marcar sua volta aos palcos, Samn Groesen deixou todos ansiosos para descobrir qual seria o seu próximo passo. Foram meses de especulações sobre quando seria anunciado sua nova era, incluindo boatos sobre conflitos entre ela e a sua nova gravadora, Interscope Records, até que recentemente a britânica lançou de forma completamente inesperada "I Feed You My Love", primeiro fruto do seu próximo disco.
Vamos começar falando sobre o lançamento sobre seu novo single. Como foi o processo de criação? Eu gravei "I Feed You My Love" em meados de 2013, durante as primeiras sessões para o meu quarto álbum. Karin Park, uma cantora sueca da qual eu admiro muito o trabalho, tinha me enviado a demo dessa faixa e eu simplesmente amei já nos primeiros segundos. Só que depois de moldá-la ao meu gosto, gravar e tudo mais, o projeto sonoro do álbum acabou seguindo por outro lado - o que sempre acontece nos meus álbuns - e então ela não conseguia mais casar com as outras músicas do disco, ficava desconexa, avulsa. Eu então optei por guardá-la para um momento melhor e, pelo jeito, o momento é esse.
Alguns críticos acharam a faixa semelhante ao primeiro single do seu álbum anterior, "Bulletproof". Você também enxerga tal semelhança? Não me surpreende encontrarem essa semelhança, até porque, como falei antes, as faixas foram gravadas no mesmo período. Eu sempre tive a intenção de explorar um som mais agressivo após o "Triskelion", só que o motivo da minha agressividade foi mudando no decorrer do processo. "I Feed You My Love" é uma agressividade sombria, fala de um amor sombrio, enquanto "Bulletproof" é mais politizada, auto-afirmativa, e carrega essa imagem agressiva por conta do video. Se você ouvir a faixa, esquecendo completamente do vídeo, não vai achá-la tão agressiva assim. O video é o grande responsável por essa impressão causada.
Então "I Feed You My Love" fala sobre um amor sombrio? E você já declarou que grava sobre o que sente... Sim, sobre o que sinto, o que não significa que estou sentido esse tipo de amor no momento (risos). Se fosse para cantar sobre meu relacionamento com o Curtis e meu filho seria uma música super alegre, falando sobre nuvens de algodão doce e arco-íris (risos). Definitivamente estou vivendo uma fase rodeada de muito amor.
Se está vivendo uma fase tão boa por que não transmite isso em seu trabalho? Porque não preciso. Detesto qualquer tipo de pressão sobre o meu trabalho e até abordei sobre isso no meu disco anterior. Não é porque estou numa boa fase que necessariamente preciso transmitir isso em minha música. As pessoas criam essa ideia de que só é válido cantar sobre músicas de coração partido, por exemplo, se você realmente estiver com o coração partido no momento. Eu acho isso uma grande bobagem. Eu sou uma artista, não gosto de bloquear minha criatividade por um motivo tão pequeno. E se a questão é validação, já vivi um amor sombrio igual o de "I Feed You My Love", então me acho qualificada o bastante para cantar sobre isso.
E sobre o que você irá cantar em seu próximo álbum? Quais informações você já pode adiantar para nós? Bom, o primeiro single do disco dá uma boa prova do que está por vir. O álbum está recheado com várias canções de temáticas sombrias e instrumentais pesados. Mas também há canções mais delicadas para amaciar os ouvidos e o melhor é que eu voltei a misturar as batidas eletrônicas com alguns instrumentos de música erudita, o que não faço desde o "Psycho Trouble Machine". Eu gosto sempre de explorar diversas vertentes da música pop em cada disco para dar uma identidade a eles e nesse disco tem bastante baroque pop. É bastante sofisticado e artístico.
E quando poderemos finalmente ouvir esse disco? Pode nos adiantar qual será o título? O álbum se chama "The Darkest Hour" e será lançado no dia 13 de novembro.
Um título sombrio para um álbum que será lançado na última sexta-feira 13 do ano. Foi proposital? Claro. Inicialmente eu pretendia lançá-lo no dia 2 de novembro, só que depois eu pensei que poderia dar a ideia de um álbum meio mórbido, o que não é a intenção. O disco vai falar sobre morte, mas não pode ser reduzido a isso apenas. É muito mais.
E qual a sua faixa favorita? É sempre muito difícil responder esse tipo de pergunta, existe um carinho especial por cada faixa. Mas no momento eu estou ouvindo muito a última faixa do disco, intitulada "Regression Song". É a faixa mais longa que já gravei e encerra o álbum de forma simplesmente majestosa.
"Regression Song"... Seria essa a música que fala sobre morte? Sim (risos).
Ainda sobre esse seu novo álbum, enquanto você não dava sinal de projeto novo a caminho, houveram alguns boatos que o motivo serial porque você estava enfrentando problemas com a Interscope Records. Procede? Bem, não posso dizer que é totalmente uma mentira. Gravadoras são gravadoras, sabe? Lógico que entre um som mais arriscado e outro mais rentável eles vão preferir a segunda opção. Por isso uma das minhas condições para assinar contrato com eles era de que eu sempre tivesse carta branca, liberdade criativa e controle sobre o que iria lançar. Não sou nenhuma novata e cheguei num patamar em que não sou obrigada a abaixar a cabeça para gravadora e aceitar o que eles mandam. Sim, muitos torceram a boca quando eu apresentei o projeto, mas não foi esse motivo que me fez demorar para anunciar esse novo álbum. Como eu falei antes, meu projeto inicial nunca é o mesmo do começo ao fim. Sempre há mudanças durante o percurso e esse disco em especial foi o que mais se transformou, foi o projeto em que mais gravei faixas. Além das canções que entraram na edição final do álbum, acho que tenho material para uns três discos completos (risos).

Aproveitando que você tocou nesse assunto da maternidade, pretende também aumentar a família logo? Com certeza. Bom, de imediato não porque meus fãs me matariam se eu passar mais uma era inteira em casa aproveitando minha gestação (risos). Eu sei que eles adoram me ver divulgar meu trabalho em vários meios de comunicação como revista, televisão etc. Mas sim, eu e Curtis pretendemos formar uma família muito grande.
E em relação ao casamento? Vocês não pretendem se casar? Sim, mas estamos esperando o momento certo porque o Curtis está em turnê no momento e eu estou começando a divulgar meu novo trabalho. Não sentimos tanta pressa para assinar os papéis porque já levamos uma vida de casados.
Mudando de assunto, em 2012 saíram algumas notas de que você iria fazer sua grande estreia no cinema interpretando Marilyn Monroe, só que até hoje esse filme não saiu. Depois a imprensa circulou boatos dizendo que você iria estrelar uma série na ABC e também até hoje nada foi confirmado. Quais desses boatos eram verdade? Alguns. O primeiro convite que recebi para atuar foi em 2011, quando eu tava divulgando o "UltraViolet", a NBC me convidou para fazer um papel secundário na série Chuck, só que no momento eu estava divulgando o disco, terminando de gravar o "The Radiation" e começando a preparar a minha primeira turnê, então eu não tinha tempo para atuação. Depois disso teve o projeto do filme da Marilyn, que inclusive eu cheguei a gravar uma música tema para o filme, só que não deu certo por razões maiores. O convite para a série da ABC foi verdade, só que na época eu estava me dedicando totalmente ao "Triskelion" e por isso recusei novamente.
E em relação ao casamento? Vocês não pretendem se casar? Sim, mas estamos esperando o momento certo porque o Curtis está em turnê no momento e eu estou começando a divulgar meu novo trabalho. Não sentimos tanta pressa para assinar os papéis porque já levamos uma vida de casados.
Mudando de assunto, em 2012 saíram algumas notas de que você iria fazer sua grande estreia no cinema interpretando Marilyn Monroe, só que até hoje esse filme não saiu. Depois a imprensa circulou boatos dizendo que você iria estrelar uma série na ABC e também até hoje nada foi confirmado. Quais desses boatos eram verdade? Alguns. O primeiro convite que recebi para atuar foi em 2011, quando eu tava divulgando o "UltraViolet", a NBC me convidou para fazer um papel secundário na série Chuck, só que no momento eu estava divulgando o disco, terminando de gravar o "The Radiation" e começando a preparar a minha primeira turnê, então eu não tinha tempo para atuação. Depois disso teve o projeto do filme da Marilyn, que inclusive eu cheguei a gravar uma música tema para o filme, só que não deu certo por razões maiores. O convite para a série da ABC foi verdade, só que na época eu estava me dedicando totalmente ao "Triskelion" e por isso recusei novamente.
E será que um dia veremos Samn Groesen atuando? Eu realmente não sei responder essa pergunta. Quem sabe? O que eu posso dizer é que no momento isso não é algo que eu procuro. Minha profissão oficial é como cantora, não atriz (risos). Mas se surgir um projeto que valha a pena, e tendo eu tempo disponível para me dedicar a ele, porque não? O que eu me recuso a fazer é deixar de lado minha carreira musical para atuar em um trabalho qualquer, de forma qualquer, só para depois poder adicionar "atriz" no meu currículo. Não mesmo.
E em relação a trilha sonora? Você disse anteriormente que gravou uma música para a trilha sonora do filme da Marilyn. Bem, na verdade já estou totalmente envolvida num grande projeto de trilha sonora para um filme que está por vir. Mas por enquanto não posso falar muito sobre isso e eu nem gosto (risos). Chega de revelações por hoje!
E para encerrar nossa entrevista eu queria te perguntar sobre turnê. Suas turnês sempre impressionam e sua última turnê em especial, apesar de curta, teve uma ótima arrecadação. Já está sendo planejada a turnê do "The Darkest Hour"? Sabe que não? Geralmente, sempre que eu concluo o álbum eu começo a pensar no show, conceito e tudo mais, só que nesse álbum isso ainda não aconteceu. Claro, que eu já comecei a ter algumas ideias enquanto ouvia algumas canções do disco, mas ainda não coloquei nada no papel, está tudo na cabeça (risos). É esperar para ver no que vai dar. No momento só posso garantir mesmo é que estarei em turnê em 2016.
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