Dois primeiros álbuns de Freddie Allen agora pertencem à Oblivion Records: cantor não está feliz com novo acordo |
Curtis Danberry é exemplo vivo da fusão visionária entre arte e negócios. Sua carreira multifacetada agora alcança um novo ápice com a fundação de sua própria gravadora, a Oblivion Records.
No entanto, essa escalada para o sucesso não vem sem controvérsias, como demonstrado pela recente aquisição do catálogo da antiga Play Records e afiliados, uma movimentação que deixou artistas antigos da gravadora antecessora furiosos. O catálogo contém os primeiros álbuns de artistas como Freddie Allen, Divashley e Marissa Reed.
Saiba mais após o pulo!
Ao fundar a Oblivion Records, Curtis manteve sua parceria de mais de uma década com a Interscope Records e a Universal Music para divulgação e distribuição de seus projetos próprios e de artistas que ele pretende assinar. Desta forma, o cantor terá mais liberdade criativa e elevará seu status de businessman. "Quando criei a Oblivion Records, meu objetivo era simples: proporcionar um ambiente onde os artistas pudessem prosperar e ser verdadeiramente ouvidos", declarou Danberry em uma entrevista recente.
No entanto, o mais recente movimento da Oblivion Records de adquirir o catálogo completo da Play Records trouxe à tona tensões dentro da indústria musical. A Play Records encerrou suas atividades há alguns anos, mas seu catálogo permanecia sob tutela do empresário Nate Fowler, o qual decidiu vende-lo a Curtis por 350 milhões de dólares, ficando livre dedicar-se a outros projetos. É importante lembrar que, em seu auge, a Play Records foi uma plataforma importante para vários artistas, incluindo nomes conhecidos como Annelies Jones, Marissa Reed, Stacy Sephora, Patricia Angie, Aly Williams, Lauren Reed, Serena Digby, Freddie Allen e Divashley. Desta lista, os dois últimos expressaram sua frustração e indignação com a recente aquisição.
Freddie Allen, cujos dois primeiros álbuns "Otherside" e "Beat Vibe" agora fazem parte do catálogo da Oblivion Records, lamentou a mudança. "Nate [Fowler] sempre foi meu amigo e eu estava acostumado a lidar diretamente com ele. Foi lá que minha carreira decolou, e agora, de repente, vejo meus dois primeiros discos sob uma nova bandeira sem escolha", disse Allen em uma declaração via live no Instagram. A ironia é que recentemente Freddie acusou Curtis de copiar seu estilo musical em seu novo single "Starstruck", citando exatamente "Beat Vibe" como "vítima" da inspiração e agora tal disco pertence a Curtis. Isso deixou Freddie furioso e especula-se que ele já sabia da aquisição há algum tempo, por isso alfinetou Danberry na semana passada.
Divashley surtada |
Divashley, outra artista cujos trabalhos "Divashley", "D.I.V.A.", "This is Diva Soundtrack" e "Haus of Diva" foram adquirido pela Oblivion Records, ecoou os sentimentos de Allen. "É uma traição aos artistas que construíram a reputação da Play Records ao longo dos anos. Sinto-me desrespeitada e frustrada com essa aquisição.", afirmou Divashley, que havia tentato comprar os direitos de seus discos várias vezes, porém Nate negou-se a vendê-los para ela. A loira teria tentado encontrar com Nate diversas vezes para fazer com que mudasse de ideia, mas não obteve sucesso.
Outros discos que agora pertencem à Oblivion Records são: "The Little Things" de Aly Williams; o álbum auto intitulado de Lauren Reed; "Dirty Desire" de Patricia Angie; "My Favourite Game" e "Me and My Imagination" de Marissa Reed; "Unfold" e "Daybreak" de Serena Digby e "Satisfaction" de Stacy Sephora.
Anneliese é dona de sua discografia completa |
Apesar das críticas, Curtis está confiante de que a Oblivion Records se tornará um catalisador para a inovação e o talento na indústria musical. "Entendo as preocupações dos artistas afetados, mas estou comprometido em honrar seu legado na Oblivion Records", enfatizou.
Dizem nos bastidores que a maior revolta por parte dos artistas é com relação aos lucros gerados pelas músicas, especialmente nas plataformas de streaming. O novo contrato prevê que a Oblivion Records fique com 75% dos lucros gerados pelas faixas e dos álbuns em vendas digitais, físicas e streaming, diferente dos 50% para cada quando Nate encabeçava a gravadora.
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