quinta-feira, 22 de setembro de 2011

ALBUM REVIEW: "Ultraviolet Sound" de Divashley Neosha



Basicamente, Ultraviolet Sound recebeu diversas críticas profissionais geralmente favoráveis. O site Metacritic deu ao álbum uma média de 90 de 100, baseando-se em 23 opiniões e críticas positivas e negativas recebidas pelos críticos de música. 

Mateus Chisling da Allmusic declarou: "Abastecido por faixas de dança pesadas e batidas electrônicas, Ultraviolet Sound [...] é uma amostra bem trabalhada do anti-pop atrevido em alta qualidade. [...] D-Neo tira todas as paradas em Ultraviolet Sound, injetando sintetizadores contundentes e batidas slicks e grooves. Desde a sua faixa de abertura até onde se fecha, Ultraviolet Sound falha em ser breve em sons funkys para divertir os fãs desse gênero de dança."
  
Nicole Powers da URB elogiou as "influências disco dos anos 70 e o electro pop dos anos 80" do álbum e "as letras carregadas de ironia, entregues em um estilo superficial, mas de maneira divertida e despojada, como só Divashley sabe fazer”; acrescentando que "Divashley escreve cantigas deluxe que obrigam o ouvinte a não se esquecerem das letras e continuarem a entoá-las por muito tempo”. Powers afirmou não conseguir escolher uma “faixa preferida dentre tantos possíveis hits”, mas destacou “Money Got Her Hot” e “Superficial” como as que mais “expressam o estilo de vida luxuoso de D-Neo”

Mikael Wood da Entertainment Weekly deu um B- a Ultraviolet Sound, dizendo que "Ultraviolet Sound é notavelmente (e exaustivamente) nem um pouco puro em sua visão de um mundo em que nada supera ser bonito, sujo e rico. Divashley, no antro de seu estado de espírito que a leva a colocar-se como uma rainha de estilos, acaba deixando claro tanto sua superioridade monetária, quanto seu desprezo por algo que ela chama de “submundo”. Porém, o seu escapismo tem seus encantos".

Alexis Petridis do The Guardian elogiou Divashley por ser boa em melodias. De acordo com ela, "As faixas de Ultraviolet Sound chegam embalando melodias imensamente viciantes ou ganchos inescapáveis, praticamente tudo o que soa como hits [...] Ultraviolet Sound certamente soa como se pudesse ser grande.” Petridis apenas considerou a ideia da cantora de lançar todas as faixas do disco como singles como “ousada e com grandes chances de levar ao suicídio do êxito comercial do disco”.
   

Evan Sawdey do PopMatters escreveu negativamente sobre as faixas "Club Banger Nation", "Girl Talk" e "In The Dark", mas o chamou de "um álbum de dance sólido", observando que "muito do sucesso do álbum pode ser atribuído aos produtores RedOne, JR Rotem e Toby Gad." Sawdey ainda elogiou “Suck My Kiss”, “Lights” e “Electric Misfit Love Machine”.

Joey Guerra do jornal Houston Chronicle comentou que "embora as canções presentes no álbum não são inovadoras, D-Neo merece crédito por trazer a música de dança real à multidão.” 

Genevieve Koski do The AV Club e Sal Cinquemani da Revista Slant elogiaram D-Neo majoritariamente em sua crítica. Koski disse que o álbum é "alimentado por uma energia cheia-de-purpurina, incitada-por-dança que se equipa bem para extended club play, que é realmente o destino." Além disso, afirmou que “nenhuma faixa pode ser considerada cansativa ou descartável” e que Divashley com certeza fez de Ultraviolet Sound o seu “melhor disco até a data atual.” Enquanto isso, Cinquemani disse que "as letras de Divashley alternam absurdas manifestações de superficialidade e as suas performances vocais são desiguais na melhor das hipóteses”

Freedom du Lac do The Washington Post criticou o álbum por falta de originalidade.

Sarah Rodman do The Boston Globe escreveu que "[...] as confecções do disco de Divashley são cheias de glam grooves nessa estreia fogosa e você vai ouvir que esta garota tem pelo menos algumas coisas em sua mente suja."

O crítico Robert Christgau disse que o álbum foi "superficial em sua maioria de princípios."

Daniel Brockman do The Phoenix, observou que no álbum "D-Neo levanta o ante em termos de composições cativantes e puras".



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